Começamos com uma oficina que trabalhou o corpo e a coordenação motora ao mesmo tempo.A idéia foi de Laís que na semana passada tinha feito uma oficina de artes Circenses e se encantou com a magia de descobrir o corpo,com habilidades que poderião aflorar naquele momento.Para esse exercício,foi utilizado um tecido chamado “filó” ,bem leve e com cores que ao se movimentarem davam mais beleza a atividade.
Primeiramente ficamos com um pano da cor vermelha,a tarefa era jogá-lo para cima e enquanto ele caía tínhamos de bater uma palma,depois duas,três...Após isso,o nível aumentou.Tínhamos de jogar o pano para cima,e enquanto ele caía teríamos que bater palma,levantar os joelhos e girar,isso tudo sem deixar o pano cair no chão.Depois o nível aumentou mais ainda! Foi dado mais um pano, de cor rosa e neste momento teríamos que fazer o mesmo que fizemos com apenas um na mão,além de improvisarmos algo em dupla que interagisse com o parceiro e os panos.Além disso,nos foi passada a missão de jogar um pano pro alto com uma mão e com a outra pegar o outro que já estava caindo.Não satisfeita com a dificuldade,Laís nos deu mais um pano! E daí tínhamos que saber lidar com os três panos na mão.Foi feito o mesmo exercício anterior,só que dessa vez, um pano teria que subir,enquanto os outros dois ficavam em cada mão,mas só podia ser jogado um de vez.Ufa...tivemos trabalho esse sábado! Mas esse “trabalho todo” nos deu mais idéias para nossa peça.Ao final, encenamos os mundos com os elementos: Ar,Água,Fogo e Terra que foram representados por nós e pelos panos.
Depois disso,usamos instrumentos para testar efeitos sonoros,aprendemos a lidar com a palpitação ao mesmo tempo que o texto era lido,sem perder o ritmo.Tivemos mais idéias e descobrimos que os intrumentos musicais podem ir além do óbvio,podemos criar efeitos novos e deixar nossa peça ainda mais interessante.
hahahaha eu ri demais lendo sua descrição, Victória. A energia das pessoas contribuiu bastante pra que a oficina acontecesse. A disponibilidade de todos. Foi muito bom. A parte dos instrumentos também. Próxima semana penso em levar um balde pra tirarmos som também.
ResponderExcluirUma das coisas mais interessantes que Cell falou ontem foi sobre o som inusitado que podemos tirar dos instrumentos. Há umas semanas assisti Besouro. Assisti os extras e falavam da trilha sonora. Pegaram coisas que, teoricamente, não são instrumentos musicais. Como facas. Batiam umas nas outras pra conseguir um efeito pro áudio mais marcado pra época. Então eles raspavam uma faca na outra e incrementavam o som. No dia seguinte ao ver o filme, fui assistir Bença. Aí vi a galera usando panela, jarro de flor. Umas coisas que não são instrumentos mas que se pode tirar som.
ResponderExcluirConheço um músico que quando fui em sua casa, ele começou a bater de leve na jarra de água pra ver que som sairia dali. E mexia de um lado pro outro pra ver a variação. Não foi algo pra aparecer não. FOi bem sutil e ninguém notou que ele tava fazendo aquilo. Tava descobrindo a parada. Achei interessante.
Acho que deveria compartilhar isso.