Post Por Laís Prado
Quando dei aquela oficina de ginástica circense escrevi um texto pra me lembrar de pontos importantes que me levaram a fazer o curso. O texto nunca foi lido. Porém, foi pincelado durante a introdução da oficina. Mas, depois do ensaio de hoje, acho importante colocá-lo aqui com algumas alterações:
Tive um professor que dizia: “o corpo é o instrumento do ator”. Sendo assim, devemos cuidar muito bem dele e tentar, sempre que possível, aprender algo novo. Porque em todo aprendizado, acima de tudo, descobrimos algo sobre nós mesmos. Como podemos lidar com aquela nova atividade.
Certa vez participei de uma peça em que eu tinha de dançar no começo. Minha mãe assistiu e falou que eu poderia ampliar mais meus movimentos. Estavam pequenos, esteticamente feio e distante do restante do grupo. E isso me faz lembrar do que meu professor – de novo – dizia: “sempre faça o seu melhor”. Se podemos pular muito alto, não tem porque pular baixo. Cabe ao diretor afinar isso. Como Cell falou em um dos ensaios há alguns meses que não nos via buscando o tom do personagem. Que é melhor você exagerar e diminuir do que o caminho inverso.
Quanto ao conhecimento de nós mesmos nos faz saber de nossas limitações, tentar mudá-las e no processo, descobrirmos outras e assim sucessivamente. Sabendo de uma limitação minha, busquei fazer balé. Nunca havia feito dança, muito menos balé. E depois de adulta resolvi fazer. A professora do balé dizia que não tinha problema, pois eu já havia feito karatê e o corpo tem memória.
E é isso o que quero dizer. Para buscarmos cada vez mais nos conhecer. Nos desafiar e tentar aprender algo novo. Por mais que eu não use aquilo, posso usar a habilidade desenvolvida para outro fim.
Fotos - Ensaio 16.07.2011 - Reunião, aquecimento, cenas.
Cell me pediu pra fazer um aquecimento com o grupo recorri aos alongamentos. Uma das atividades físicas que julgo mais importante pra obter amplitude nos movimentos.
Depois um pega-pega que ele já tinha passado pra gente em outro ensaio. Importância de manter o fôlego em dia e nossas atividades cardio-respiratórias no ponto pra qualquer personagem.
Mais pega-pega.
Uma dinâmica que foi trazida por Paulo Batista. Do Sr. Musafá (não lembro se era esse mesmo o nome)
Mais outra que Paulo Batista levou. Confiança no colega. Correr até aonde acha que pode. O colega salva, mas quem tem confiança o bastante no outro?
Mais outra que Paulo Batista levou: ombro-com-ombro. Coladinho no amigo e andar de olhos fechados. Sentindo o outro.
Ensaio de cena: a História do Boi Aruá.
Ensaio de cena: A História da Matinta.
Raphael Araújo: nova aquisição. Diretor musical da peça.
Cell Dantas: diretor e Boi Aruá? hahaha
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